sábado, 17 de dezembro de 2016

Atividade com a Televisão - Reflexão 3

O filme escolhido, “A esperança está onde menos se espera”, destina-se a uma turma do segundo ciclo (5ºano) do Agrupamento Vertical de Escolas Ordem de Santiago. Esta escola situa-se num bairro social inserido na cidade de Setúbal e onde residem várias famílias com dificuldades económicas e de diversas etnias/culturas.
O filme escolhido é um filme português realizado por Joaquim Leitão, tendo como atores principais Virgílio Castelo, Ana Padrão e Carlos Nunes. Foi produzido por Tino Navarro e escrito por Manuel Arouca e estreou nas salas de cinema portuguesas em 2009.
Com uma hora e cinquenta e cinco minutos este filme tem como argumento a história de um jovem adolescente (Lourenço) de 15 anos de idade que estuda e faz parte de uma banda musical. O seu pai, Francisco, é um reconhecido treinador de futebol e que com o seu emprego consegue proporcionar um nível de vida acima da média à sua família. Lourenço frequenta um colégio prestigiado e é também um dos melhores alunos de toda a escola.
Mas nesse ano, o clube de futebol treinado pelo pai de Lourenço perde uma competição importante e Francisco é despedido do seu emprego. Com tudo isto Francisco entra em desespero, pois era a única fonte de rendimento da sua família e vê-se numa situação de crise. A primeira decisão da família é que Lourenço passe a estudar numa escola pública, saindo assim do colégio, mas a única escola disponível naquela época do ano lectivo situava-se perto de um dos bairros mais problemáticos dos arredores de Lisboa. Lourenço mudou então de escola e no primeiro dia de aulas, é gozado e abordado por alunos dessa mesma escola por vir de um meio completamente diferente daquele. Mas há um rapaz, Mané, pertencente a um gang do bairro que aceita Lourenço.
A mãe de Lourenço não conformada com a situação tenta conseguir emprego enquanto o marido não tem trabalho, mas pela sua inexperiência não o consegue. A mãe de Lourenço emigra então para Angola para conseguir algum dinheiro. Pai e filho passam a viver sozinhos com dificuldades financeiras, mas entretanto Lourenço vai-se adaptando ao ambiente da nova escola e conhece Kátia, a irmã do seu amigo Mané. Kátia e Lourenço começam a namorar e este desabafa com a rapariga sobre a sua situação familiar e financeira.
No final do filme Lourenço e o seu pai ficam sem casa devido a não pagarem a renda/empréstimo e a única alternativa é os dois irem viver para casa de Mané e Cátia no bairro. São ambos bem recebidos no bairro pela comunidade residente. Francisco ao passear pelo bairro fala em criar um projeto social para a integração dos jovens do bairro, através da formação de uma equipa de futebol com os mesmos. Assim o pai de Lourenço cria o projeto e a sua equipa de futebol ganha notoriedade e Francisco é convidado para treinar um grande clube, mas este recusa pois gosta muito de estar ali e sabe que aquele é o seu meio.
Este filme apresenta várias das realidades sociais, sendo uma visão sobre a sociedade portuguesa e de como os seus contrastes entre a alta e baixa sociedade por vezes se complementam.
Potencialidade
O filme é português bem como grande parte das suas personagens, apesar da grande influência africana. Evidencia a linguagem corrente, a linguagem calão e desta forma é possível trabalhar em sala de aula com os alunos as diferentes utilizações, quer corretas quer incorretas da língua Portuguesa.
Além de tudo isto o filme retrata a realidade ou uma realidade próxima de muitos membros das turmas da escola em questão, e desta forma, tendo significado nas experiências pessoais e sociais dos alunos, os conteúdos a abordar em contexto sala de aula serão trabalhados com maior motivação.
Atividades
Após visionamento completo do filme selecionado os alunos terão de realizar um resumo do mesmo em formato guião para futura dramatização. Poderão utilizar falas presentes no filme ou criar novas falas, desde que retratem o sucedido no filme.
Posteriormente e após esta atividade escrita, a atividade oral será colocar em prática a dramatização baseada no guião elaborado pela turma.

A criação do guião deve ser realizada em pequenos grupos, ficando cada um responsável por uma parte do filme.

Realizado por: Carolina Silva e Joana Batista

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Timeline - Definição e utilizações

"Timeline" é um termo inglês usado para definir uma linha de tempo. Este termo é bastante utilizado nas redes sociais hoje em dia e, neste caso, ordena as publicações realizadas nas plataformas online, auxiliando assim todos os que acedem aos perfis/murais a ver as últimas atualizações realizadas pelos seus amigos ou conhecidos.
O objetivo da timeline é então a organização cronológica de acontecimentos/publicações.

Uma página onde é possível criar timelines gratuitamente e online é a “Capzles Social Storytelling” disponível em http://www.capzles.com/.


Após criação de conta é possível criar uma linha do tempo onde se pode adicionar título e descrições gerais e de acontecimentos, fotografias/imagens, vídeos, áudios, textos, escolher temas, fundos e cores bem como selecionar uma única música ou uma playlist para tocar durante o visionamento dos acontecimentos da linha de tempo.

Esta linha do tempo pode ser criada em diversos contextos. O contexto de rede social já abordado é um deles, porém, também na área da educação é possível utilizá-la, por exemplo para:
-Criar mapas de aniversários;
-Apresentar cronologicamente acontecimentos relevantes para a turma/grupo como por exemplo conteúdos a lecionar ou desenvolver;
-Apresentar a evolução do grupo numa reunião de pais ou em exposição;
-Apresentar a história da instituição;
-Criar histórias com acontecimentos imaginados/criados em grande grupo ou individualmente.

Concurso "Conta-nos uma história!"

sábado, 26 de novembro de 2016

Segurança na Internet


A Internet hoje em dia é uma das ferramentas mais utilizadas em todo o mundo. Com o aparecimento das novas tecnologias foi possível construir-se um mundo diferente, permitindo assim novas formas de aprender, de comunicar, de viajar e de exprimir. A internet trouxe assim muitas vantagens mas também algumas desvantagens.
Como é referido num documento analisado (Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deer usada com algum cuidado, 2016) “O número de dispositivos que podemos ligar à Internet tem vindo a aumentar, trazendo um sem número de vantagens, mas também (…) há riscos associados, ou pelo menos alguns cuidados a ter na sua utilização”. Com a utilização da internet, chegou também o acesso a todo o tipo de conteúdos, como a droga, violência, pornografia e acesso a informação incorreta e perigosa.
Relativamente aos dados pessoais que revelamos na internet, estes uma vez disponibilizados passam a estar disponíveis por toda a parte do mundo, expondo-nos consequentemente assim ao roubo de identidade, aproximações indevidas, entre outras. Segundo Vasconcelos (2016) é possível ainda a toda a informação recolhida juntar-se registo de local, dia e hora.
A dependência das tecnologias é outro dos pontos negativos do século XXI, pois muitas horas diárias são gastas na utilização destas sem qualquer objetivo concreto. As pessoas deixam de comunicar entre si quando estão juntas fisicamente, deixando que a Internet ocupe todo esse tempo disponibilizado. Com o acesso à Intenet, existe também uma maior exposição a burlas com as tecnologias, como burlas com comércio electrónico, comprar produtos sem os pagar, recorrendo a falsos comprovativos, gastos em créditos de telemóveis e ainda o roubo de internet.
Com todos estes avanços na tecnologia tornou-se também um hábito a partilha de fotografias na internet. Mas é de salientar que uma fotografia uma vez partilhada na internet, nunca mais será possível retirá-la deste meio. Por isso antes de publicar é preciso ter em atenção o conteúdo da fotografia e também perceber se passado alguns anos não surgirá arrependimento da mesma publicação.
Tenho acesso à Internet desde os meus 10/12 anos e desde antão ainda não tive nenhum problema semelhante aos referidos anteriormente, a não ser casos de vírus no computador, que se resolvem facilmente com a instalação de um antivírus no mesmo. A informação incorreta, o acesso ao computador pessoal e o acesso a contas de redes sociais são casos que se repetem todos os dias.
As vantagens da Internet superam na minha opinião as desvantagens, pois através dela é possível comprar e marcar viagens, contactar familiares e amigos que vivem noutro país através de chat´s, fazer compras, conhecer pessoas novas sem sair de casa. Permite o acesso ilimitado a quase tudo, tendo sempre em conta as consequências que podem advertir dessa utilização de modo a não nos prejudicarmos. Contudo, tal como o professor João Torres refere, podemos saber utilizar uma faca, e mesmo assim cortarmo-nos, ou seja, podemos estar informados e saber utilizar esta ferramenta que é a Internet mas se nos distrairmos ou fizermos algo de errado, podemos sair prejudicados.
Uma utilização segura da Internet é o que devemos procurar implementar, clicando sempre no “Terminar sessão” de todas as nossas contas onlines, criar senhas de difícil acesso, utilizar navegadores atuais, instalar e utilizar um antivírus, ter cuidado com os downloads realizados, ter atenção a correio electrónio falso e aos sites acedidos ao realizar compras online e a forma de pagamento do mesmo e por último não revelar informação pessoal na Internet.
Segundo Belanciano (2014) “neste cenário dir-se-ia que a única solução é não colocar nada na internet que seja passível de se virar contra nós (…) Resta saber se não será uma ilusão, num mundo digitalizado, onde armazenamos a nossa vida em computadores.”



Referências Bibliográficas:

Belanciano, V. (3 de 9 de 2014). Não são apenas as celebridades que estão a nu na Internet. Obtido de Público: https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563
Guerreiro, A. (18 de 7 de 2014). A máquina Google. Obtido de Público: https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-maquina-google-1663271
Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deer usada com algum cuidado. (11 de 11 de 2016). Obtido de Sapo : http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html
Olivira, P. M. (16 de 11 de 2016). Quem vigia a Internet de todas as coisas? Obtido de Exame Informática: http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas-
SeguraNet. (s.d.). Obtido em 2016, de http://www.seguranet.pt/

Vasconcelos, P. (3 de 11 de 2016). O surfista e a onda: fraude na Internet. Obtido de Visão: http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet


Realizado por: Carolina Silva

Reflexão sobre questões de segurança, privacidade e fidedignidade suscitadas pelas novas TIC

As novas tecnologias de informação e comunicação (NTIC) como os telemóveis e computadores têm habitualmente fácil e habitual acesso à internet. Este acesso cada vez mais frequente não garante total segurança e traz consigo algumas desvantagens aquando o uso sem a tomada de precaução devida.
Segundo um estudo realizado pela Kaspersky Lab as palavras-passes não são assim tão confidenciais como por vezes pensamos, sendo que um hacker pode facilmente chegar à password de, por exemplo, uma rede doméstica de Wi-fi. O mesmo estudo diz-nos que “Qualquer dispositivo ligado, controlado por uma aplicação, tem, quase certamente, pelo menos um problema de segurança. Os hackers podem explorar várias dessas vulnerabilidades ao mesmo tempo e por isso é tão importante que os fornecedores resolvam todos os problemas – inclusive aqueles que não são críticos.” O analista Victor Alyushin citado no artigo “Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado” (2016) refere ainda que as vulnerabilidades devem resolver-se antes do produto chegar ao mercado devido à dificuldade de resolução após a venda de múltiplos dispositivos.
Entenda-se por hacker alguém que se dedica a conhecer e modificar os aspetos mais internos de programas, redes e dispositivos.
Também outro artigo nos fala da falta de segurança que sofremos e poderemos vir a sofrer muito mais daqui em diante. A internet das coisas – IoT “retrata a proliferação de dispositivos que deixaram de estar mudos a partir do momento em que ganharam conetividade” (Oliveira, 2016)  Esta IoT vai desde um sistema que liga o ar condicionado quando sabe que estamos a chegar a casa à pulseira que conta quantos passos damos. A IoT está na base de uma das maiores revoluções a que vamos assistir com a invasão de sensores e de dispositivos de comunicação inerentes. Que poder terá alguém, num futuro próximo, que controla milhões de dispositivos como estes? Este poder pode interromper o fornecimento de energia e desta forma desligar equipamentos médicos ou parar carros em estradas. Este poder está em mãos alheias que podem controlar desta forma vidas, benéfica ou maléficamente.
Sobre publicações em redes sociais, que estão também suscetíveis a ataques como alterações de palavra passe e publicação de conteúdos pessoais e privados, o autor Belanciano (2014) diz-nos que “a única solução é não colocar nada na intervet que seja passível de se virar contra nós. Dito assim, parece um bom príncipio. E eficaz. Resta saber se não será uma ilusão, num mundo digitalizado, onde armazenamos a nossa vida em computadores.
De facto publicamos muito da nossa vida na internet, e mesmo que nos desculpemos com “perfil privado, só os amigos vêm” não pensamos nestas questões que superam todos os nossos domínios nas redes sociais e na própria Internet.
Quanto à fidedignidade, por exemplo, das nossas pesquisas no motor de busca Google, o artigo “A máquina Google” de António Guerreiro refere que “cada página web é classificada e o seu valor é determinado pelo número e pela qualidade de ligções que ela obtém. Mais precisamente, uma ligação vinda de um site com classificação elevada tem mais valor do que uma outra ligação vinda de um site com uma classificação mais baixa.” Desta forma o google explora o saber e a inteligência humana. O algoritmo PageRank calcula um valor para cada ligação da web e decide então sobre a importância e a visibilidade que cada site obtem baseado no número e qualidade de ligações que remetem para o mesmo. Sabemos então agora os motivos da  hierarquia dinâmica apresentada pelo google aquando as nossas habituais pesquisas.
Foi então há 23 anos que a Organização Europeia para a Investigalão Nuclear estabeleceu a Internet e desde então a explosão de servidores e serviços com utilizadores a disponibilizar e a aceder à informação tem sido enorme. “Mesmo os mais reservados, já compram seguros na internet, usam homebanking, fazem compras sem verem diretamente os produtos, compram passagens aéreas e fazem as suas reservas de hotel.” (Vasconcelos, 2016) Estas entregas de dados e partilhas de informação estão associadas a inseguranças. Quando expomos os nossos dados pessoais, partilhamos fotografias, colocamos ficheiros na nuvem, estes ficheiros são utilizados apenas por nós? Apenas são acedidos no nosso computador? São respostas negativas. “Bases de dados com informação relevante e confidencial podem ser acedidas para venda e uso por empresas para qualquer fim. Frequentemente são reportados roubos de bases de dados de empresas que gerem as nossas caixas de correio eletrónico, de acesso ilegítimos a bancos, a companhias de seguros e hospitais.” (Vasconcelos, 2016)

A maior ameaça à segurança não são então os hackers mas sim nós próprios. Ao entrarmos em páginas sem qualquer motivo ou abrindo ficheiros que não são credíveis estamos a expor-nos à vulnerabilidade de recolherem os nossos dados e acederem à nossa privacidade.

Bibliografia:
Belanciano, V. (3 de Setembro de 2014). Não são apenas as celebridades que estão a nu na internet. Obtido de Publico: https://www.publico.pt/2014/09/03/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563
Guerreiro, A. (18 de Julho de 2014). A máquina google. Obtido de Publico: https://www.publico.pt/2014/07/18/culturaipsilon/noticia/a-maquina-google-1663271
Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado. (11 de Novembro de 2016). Obtido de SapoTek: http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html
Oliveira, P. M. (16 de Novembro de 2016). Quem vigia a Internet de Todas as Coisas? Obtido de ExameInformatica: http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas-
Vasconcelos, P. (3 de Novembro de 2016). O surfista e a onda: fraude na internet. Obtido de Visão: http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet

Por: Joana Batista

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Banda Desenhada


Após escolha do programa "Pixton" no separador "Banda Desenhada e Cartoons/Comics" da página EVTDIGITAL, realizámos esta Banda Desenhada no programa Strip Generator.

Tux Paint


As ferramentas do TUX PAINT


O Tux Paint é um programa para crianças e jovens que permite a exploração de imagens, padrões, formas, cores, texto, entre muitas outras coisas ligadas à arte.
Com a sua exploração é permitido aos utilizadores a realização de várias produções artísticas, sendo pela gradação da cor, diferentes formas geométricas, construção de desenhos através das linhas (com cores e espessuras variadas), e até mesmo pela ferramenta "Mágico", que permite introduzir no desenho inúmeros elementos como chuva, neve, borrões, arco-íris, mosaicos, tijolos, relva, flores, silhuetas, persianas, graduar luminosidade e contrastes e realizar simetrias nas figuras.

O programa, após inicado, apresenta uma variedade de fundos (com uma só cor, desenhos para colorir, imagens reais) em que posteriormente e após escolha, é onde a criança dá asas à sua imaginação e realiza a sua obra de arte.

O facto da tela de trabalho do programa conter ícones com tamanhos grandes e exemplificativos com imagens facilita o seu manuseamento e permite à criança explorá-lo autonomamente. 

Esta ferramenta permite guardar todos os desenhos realizados e ainda realizar uma apresentação através de dispositivos que podem ser numerados e apresentados em vídeo.


A nossa exploração:



sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Jogo Educativo - "Com g ou j"

A pedido da professora Maria Rosário Rodrigues, professora da unidade curricular Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação inserida na licenciatura de Educação Básica na Escola Superior de Educação foi-nos pedido que escolhessemos um jogo educativo e o analisássemos O jogo escolhido pelas aluna Carolina Silva e Joana Batista tem o nome "Com G ou J?", sendo direcionado para alunos do 2º ciclo, entre os 7 e 8 anos.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

A integração das TIC no processo de ensino-aprendizagem: uma opção ou uma necessidade?

As TIC, tecnologias de informação e comunicação, constituem um cenário explosivo de oportunidades relativas à educação através da interação dos novos media. (Figueiredo, 2001)“Abordar as novas tecnologias é falar do computador pessoal, cada vez mais portátil, dos telemóveis, que são muito mais do que isso, dos videojogos, das aplicações informáticas utilizadas com fins educativos, das plataformas de gestão de aprendizagem (como a moodle), que permitem o alargamento do espaço e tempo de aprendizagem para além da tradicional sala de aula.” (Paz, 2008)

As tecnologias de informação e comunicação através dos novos media “têm o desafio de construir comunidades ricas em contexto onde a aprendizagem individual e coletiva se constrói e onde os aprendentes assumem a responsabilidade, dos seus próprios saberes.” (Figueiredo, 2001)

O uso das TIC têm vindo a reconfigurar o papel da linguagem verbal e escrita, que passa agora a ser apreciada com imagens, sons, ritmos, músicas, entre outros. (Botelho, 2006)

Segundo Fidalgo (2009), “as TIC proporcionam uma maior variedade de estratégias de lecionação e envolvem os discentes num processo que já não se quer de aprendizagem passiva mas antes construtiva”.

Como Fidalgo (2009) refere, as TIC devem ser integradas com flexibilidade por parte de todos os intervenientes do meio escolar, existindo auxílio nas competências informáticas junto dos estudantes com metodologias como tutorias, respeito pelos tempos de aprendizagem, estimulação de auto-conhecimento e disponibilização de recursos tecnológicos aos alunos, pois só desta forma estes podem superar os seus medos e ultrapassar as barreiras que estas novas tecnologias lhes podem colocar.
As aprendizagens construtivas, ao invés das passivas, proporcionam também novos métodos com um maior leque de possibilidades de lecionação e dinamização em aula, em que os alunos exploram e a partir daí criam conhecimentos e saberes relativos às tecnologias de informação e comunicação. Exemplos disso são os acessos às plataformas moodle, quadros interativos, entre outros meios facultativos presentes em sala de aula e disponíveis para todos os discentes.

Os objetivos da integração das TIC na abordagem educacional “além de um processo de construção interativo de saberes, necessitam de uma consciencialização de que o aumento do número de fontes de conhecimento e dos recursos de aprendizagem e ensino exige uma exploração multidimensional dos mesmos e para que isso seja possível há que concretizar efetivamente o processo de democratização do aceso às novas tecnologias.”
Esta democratização não significa só um livre e igual acesso aos recursos mas também competências para que todos os utilizem eficazmente num processo de adquirir conhecimentos tanto em sala de aula como num futuro pessoal. (Fidalgo, 2009)

A intervenção no processo ensino-aprendizagem das TIC é realizada por toda a comunidade escolar uma vez que todos contribuem com os seus saberes, porém, o professor pode e deve ser o elo de ligação entre a exploração e aquisição de conhecimentos com a transmissão dos mesmos através dos novos media.

A planificação desta integração deve ser cuidadosamente elaborada pelo professor, uma vez que o uso das TIC deve ser equilibrado, relembrando que existem alunos com o mínimo de literacia em ambientes tecnológicos e alunos nativos digitais. Deve por isso ser um currículo que motive ambas as partes, nunca contemplando opções extremistas.

As TIC devem ser um recurso complementar, porém, hoje em dia, se a decisão incidisse na substituição das aulas tradicionais por aulas exclusivamente com recurso às TIC, as escolas não estariam equipadas para dar resposta a esta inovação tecnológica. Segundo Figueiredo (2001), os media são inquestionavelmente novos, mas as aprendizagens são velhas e ultrapassadas.

No que diz respeito aos professores, na sua classe profissional estes verificam muitas vezes atitudes de resistência à utilização das TIC em sala de aula. Segundo Paz (2008) alguns professores referem que “não existem mais valias nestes novos instrumentos porque a sua utilização obrigaria a reformular conteúdos, estratégias e matérias didáticas há muito utilizados.”
Já os professores recém-formados, que foram imersos nas novas tecnologias de informação e comunicação e como refere (Paz, 2008), são uma geração onde “é mais frequente o entusiasmo pelas virtudes das novas tecnologias.” Porém nem todas as práticas de auto-aprendizagem realizadas por estes a partir das novas tenologias são positivas. “Há velhas competências que fazem muita falta e que a facilidade de acesso à informação (internet) não substitui, como a capacidade de interpretar, e refletir sobre, a informação.” (Paz, 2008)

Ou seja, tal como a utilização das novas tecnologias não faz bons professores também a sua não utilização não faz deles maus professores.

Por parte dos alunos a atitude é diferente devido a estas novas tecnologias fazerem parte do seu ambiente natural, quer social, lúdica ou academicamente.

Hoje em dia a utilização das TIC para os alunos começa bastante cedo. Desde a educação pré-escolar que diariamente são incitados para o uso das mesmas de forma lúdica. Percorrendo o ensino básico, secundário e presente cada vez mais no quotidiano, as novas tecnologias marcam o dia dos jovens nas suas descobertas, vida social, aprendizagens, etc.

A utilização das TIC no processo ensino-aprendizagem é uma opção do professor, como mediador e facilitador da aprendizagem e não apenas transmissor de conhecimentos. Daí a importância da sua escolha em incluir ou não as TIC na dinamização das suas aulas.
O professor tem então a necessidade de assumir novos papeis em sala de aula, adquirir novas competências e conhecimentos, repensar metodologias, estratégias e materiais didáticos, gerir o tempo e o espaço da sua aula e avaliar as implicações pedagógicas da utilização ou não utilização das TIC.

Esta opção da utilização das TIC no processo ensino-aprendizagem depende de como é dinamizada e da forma como é apreendida por parte dos alunos. O ganhar e perder são aspetos relativos no que diz respeito a conteúdos, formas de abordagem, nível de conhecimentos, entre outros fatores que predominam neste escolha.

“Os grandes desafios da utilização dos novos media na educação não estão nos novos media, mas sim na educação” (Figueiredo, 2001)



BOTELHO, Fernanda (2005). “Globalização e cidadania: reflexões soltas”. 
BOTELHO, Fernanda (2006). “Textos e literacias …” 
DIAS DE FIGUEIREDO, António (2000). "Novos media e nova aprendizagem" 
FIDALGO, Patrícia (2009). “O Ensino e as Tecnologias da Informação e Comunicação" 
PAZ, João (2008). “Educação e Novas Tecnologias” 

quarta-feira, 21 de setembro de 2016


Segundo Gomes, (2005) um Blog é a abreviatura de "weblog". Este termo foi utilizado por Jorn Barger e pressupõe uma página Web atualizada com frequência através de mensagens (designadas por posts) e que podem ser constituídas por imagens e/ou textos de pequenas dimensões ordenados cronológicamente. O conceito de blog tem vindo a expandir-se e a sua definição é cada vez menos consensual em resultado da diversidade de como se organiza e para que fins são utilizados. Clara Pereira Coutinho diz-nos que um blog é a ferramenta da Web 2.0 mais conhecida e utilizada no contexto educativo em Portugal.

Oravec, (2003) citado por Clara Coutinho e Manuela Alves refere que as opiniões dos educadores e professores são diversas. Há quem valorize os blogs pela sua flexibilidade e potencialidade para a comunicação em ambientes de aprendizagem conjunta e há quem os valorize pela forma como desenvolvem o pensamento crítico, aproximando assim escolas e comunidades e abrindo novas oportunidades de envolvimento e colaboração. A utilização de blogs enquanto estratégia pedagógica pode assumir a forma de um portefólio digital, espaço de intercâmbio e colaboração, espaço de debate ou espaço de integração. Estes espaços para aceder a informação especializada decorre de pesquisa e investigação de blogs que retratem temáticas com enquadramento curricular ou extra curricular, desde que tenham informação cientificamente correta e adequada aos níveis etários com que se trabalha.

Coutinho, Clara Pereira; Alves, Manuela. (2010). Educação e sociedade da aprendizagem: um olhar sobre o potencial educativo da internet. (P. M. Iglesia, Ed.) Revista de Formación e Innovación Educativa Universitaria, 3, nº 4, pp. 206-225. Obtido em 28 de Setembro de 2016, de http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/11229/1/REFIEDU%203.4.4..pdf
Gomes, M. J. (2005). Blogs: um recurso e uma estratégia pedagógica . Em VII Simpósio Internacional de Informática Educativa – SIIE05 (pp. 311-315). Leiria, Portugal. Obtido em 28 de Setembro de 2016, de https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/4499/1/Blogs-final.pdf