Blogue criado no âmbito da unidade curricular Língua Portuguesa e Tecnologias da Informação e Comunicação
quarta-feira, 30 de novembro de 2016
sábado, 26 de novembro de 2016
Segurança na Internet
A
Internet hoje em dia é uma das ferramentas mais utilizadas em todo o mundo. Com
o aparecimento das novas tecnologias foi possível construir-se um mundo
diferente, permitindo assim novas formas de aprender, de comunicar, de viajar e
de exprimir. A internet trouxe assim muitas vantagens mas também algumas desvantagens.
Como
é referido num documento analisado (Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deer
usada com algum cuidado, 2016) “O número de
dispositivos que podemos ligar à Internet tem vindo a aumentar, trazendo um sem
número de vantagens, mas também (…) há riscos associados, ou pelo menos alguns
cuidados a ter na sua utilização”. Com a utilização da internet, chegou também
o acesso a todo o tipo de conteúdos, como a droga, violência, pornografia e
acesso a informação incorreta e perigosa.
Relativamente
aos dados pessoais que revelamos na internet, estes uma vez disponibilizados passam
a estar disponíveis por toda a parte do mundo, expondo-nos consequentemente
assim ao roubo de identidade, aproximações indevidas, entre outras. Segundo
Vasconcelos (2016) é possível ainda a
toda a informação recolhida juntar-se registo de local, dia e hora.
A
dependência das tecnologias é outro dos pontos negativos do século XXI, pois
muitas horas diárias são gastas na utilização destas sem qualquer objetivo
concreto. As pessoas deixam de comunicar entre si quando estão juntas
fisicamente, deixando que a Internet ocupe todo esse tempo disponibilizado. Com
o acesso à Intenet, existe também uma maior exposição a burlas com as
tecnologias, como burlas com comércio electrónico, comprar produtos sem os
pagar, recorrendo a falsos comprovativos, gastos em créditos de telemóveis e
ainda o roubo de internet.
Com
todos estes avanços na tecnologia tornou-se também um hábito a partilha de
fotografias na internet. Mas é de salientar que uma fotografia uma vez
partilhada na internet, nunca mais será possível retirá-la deste meio. Por isso
antes de publicar é preciso ter em atenção o conteúdo da fotografia e também
perceber se passado alguns anos não surgirá arrependimento da mesma publicação.
Tenho
acesso à Internet desde os meus 10/12 anos e desde antão ainda não tive nenhum
problema semelhante aos referidos anteriormente, a não ser casos de vírus no
computador, que se resolvem facilmente com a instalação de um antivírus no
mesmo. A informação incorreta, o acesso ao computador pessoal e o acesso a
contas de redes sociais são casos que se repetem todos os dias.
As
vantagens da Internet superam na minha opinião as desvantagens, pois através
dela é possível comprar e marcar viagens, contactar familiares e amigos que
vivem noutro país através de chat´s, fazer compras, conhecer pessoas novas sem
sair de casa. Permite o acesso ilimitado a quase tudo, tendo sempre em conta as
consequências que podem advertir dessa utilização de modo a não nos
prejudicarmos. Contudo, tal como o professor João Torres refere, podemos saber
utilizar uma faca, e mesmo assim cortarmo-nos, ou seja, podemos estar
informados e saber utilizar esta ferramenta que é a Internet mas se nos
distrairmos ou fizermos algo de errado, podemos sair prejudicados.
Uma
utilização segura da Internet é o que devemos procurar implementar, clicando
sempre no “Terminar sessão” de todas as nossas contas onlines, criar senhas de
difícil acesso, utilizar navegadores atuais, instalar e utilizar um antivírus,
ter cuidado com os downloads realizados, ter atenção a correio electrónio falso
e aos sites acedidos ao realizar compras online e a forma de pagamento do mesmo
e por último não revelar informação pessoal na Internet.
Segundo
Belanciano (2014) “neste cenário
dir-se-ia que a única solução é não colocar nada na internet que seja passível
de se virar contra nós (…) Resta saber se não será uma ilusão, num mundo
digitalizado, onde armazenamos a nossa vida em computadores.”
Referências Bibliográficas:
Belanciano,
V. (3 de 9 de 2014). Não são apenas as celebridades que estão a nu na
Internet. Obtido de Público:
https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563
Guerreiro, A. (18 de 7 de 2014). A máquina Google.
Obtido de Público:
https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-maquina-google-1663271
Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deer
usada com algum cuidado. (11 de 11
de 2016). Obtido de Sapo : http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html
Olivira, P. M. (16 de 11 de 2016). Quem vigia a
Internet de todas as coisas? Obtido de Exame Informática:
http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas-
SeguraNet.
(s.d.). Obtido em 2016, de http://www.seguranet.pt/
Vasconcelos, P. (3 de 11 de 2016). O surfista e a
onda: fraude na Internet. Obtido de Visão:
http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet
Realizado por: Carolina Silva
Reflexão sobre questões de segurança, privacidade e fidedignidade suscitadas pelas novas TIC
As novas tecnologias de informação
e comunicação (NTIC) como os telemóveis e computadores têm habitualmente fácil
e habitual acesso à internet. Este acesso cada vez mais frequente não garante
total segurança e traz consigo algumas desvantagens aquando o uso sem a tomada
de precaução devida.
Segundo um estudo realizado pela
Kaspersky Lab as palavras-passes não são assim tão confidenciais como por vezes
pensamos, sendo que um hacker pode facilmente chegar à password de, por
exemplo, uma rede doméstica de Wi-fi. O mesmo estudo diz-nos que “Qualquer
dispositivo ligado, controlado por uma aplicação, tem, quase certamente, pelo
menos um problema de segurança. Os hackers podem explorar várias dessas
vulnerabilidades ao mesmo tempo e por isso é tão importante que os fornecedores
resolvam todos os problemas – inclusive aqueles que não são críticos.” O
analista Victor Alyushin citado no artigo “Internet
das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado” (2016)
refere ainda que as vulnerabilidades devem resolver-se antes do produto chegar
ao mercado devido à dificuldade de resolução após a venda de múltiplos
dispositivos.
Entenda-se por
hacker alguém que se dedica a conhecer e modificar os aspetos mais internos de
programas, redes e dispositivos.
Também outro
artigo nos fala da falta de segurança que sofremos e poderemos vir a sofrer
muito mais daqui em diante. A internet das coisas – IoT “retrata a proliferação
de dispositivos que deixaram de estar mudos a partir do momento em que ganharam
conetividade” (Oliveira, 2016) Esta IoT vai desde um sistema que liga o ar
condicionado quando sabe que estamos a chegar a casa à pulseira que conta
quantos passos damos. A IoT está na base de uma das maiores revoluções a que
vamos assistir com a invasão de sensores e de dispositivos de comunicação
inerentes. Que poder terá alguém, num futuro próximo, que controla milhões de
dispositivos como estes? Este poder pode interromper o fornecimento de energia
e desta forma desligar equipamentos médicos ou parar carros em estradas. Este
poder está em mãos alheias que podem controlar desta forma vidas, benéfica ou
maléficamente.
Sobre publicações
em redes sociais, que estão também suscetíveis a ataques como alterações de
palavra passe e publicação de conteúdos pessoais e privados, o autor Belanciano
(2014) diz-nos que “a única solução é não colocar nada na intervet que seja
passível de se virar contra nós. Dito assim, parece um bom príncipio. E eficaz.
Resta saber se não será uma ilusão, num mundo digitalizado, onde armazenamos a
nossa vida em computadores.
De facto
publicamos muito da nossa vida na internet, e mesmo que nos desculpemos com
“perfil privado, só os amigos vêm” não pensamos nestas questões que superam
todos os nossos domínios nas redes sociais e na própria Internet.
Quanto à
fidedignidade, por exemplo, das nossas pesquisas no motor de busca Google, o
artigo “A máquina Google” de António Guerreiro refere que “cada página web é
classificada e o seu valor é determinado pelo número e pela qualidade de
ligções que ela obtém. Mais precisamente, uma ligação vinda de um site com
classificação elevada tem mais valor do que uma outra ligação vinda de um site
com uma classificação mais baixa.” Desta forma o google explora o saber e a
inteligência humana. O algoritmo PageRank calcula um valor para cada ligação da
web e decide então sobre a importância e a visibilidade que cada site obtem
baseado no número e qualidade de ligações que remetem para o mesmo. Sabemos
então agora os motivos da hierarquia
dinâmica apresentada pelo google aquando as nossas habituais pesquisas.
Foi então há 23
anos que a Organização Europeia para a Investigalão Nuclear estabeleceu a
Internet e desde então a explosão de servidores e serviços com utilizadores a
disponibilizar e a aceder à informação tem sido enorme. “Mesmo os mais
reservados, já compram seguros na internet, usam homebanking, fazem compras sem
verem diretamente os produtos, compram passagens aéreas e fazem as suas
reservas de hotel.” (Vasconcelos, 2016) Estas entregas de
dados e partilhas de informação estão associadas a inseguranças. Quando expomos
os nossos dados pessoais, partilhamos fotografias, colocamos ficheiros na
nuvem, estes ficheiros são utilizados apenas por nós? Apenas são acedidos no
nosso computador? São respostas negativas. “Bases de dados com informação relevante e
confidencial podem ser acedidas para venda e uso por empresas para qualquer
fim. Frequentemente são reportados roubos de bases de dados de empresas que gerem
as nossas caixas de correio eletrónico, de acesso ilegítimos a bancos, a companhias
de seguros e hospitais.” (Vasconcelos, 2016)
A maior ameaça à
segurança não são então os hackers mas sim nós próprios. Ao entrarmos em páginas
sem qualquer motivo ou abrindo ficheiros que não são credíveis estamos a
expor-nos à vulnerabilidade de recolherem os nossos dados e acederem à nossa
privacidade.
Bibliografia:
Belanciano, V. (3 de Setembro de 2014). Não são apenas
as celebridades que estão a nu na internet. Obtido de Publico:
https://www.publico.pt/2014/09/03/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563
Guerreiro, A. (18 de Julho de 2014). A máquina google. Obtido de
Publico:
https://www.publico.pt/2014/07/18/culturaipsilon/noticia/a-maquina-google-1663271
Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada
com algum cuidado. (11 de Novembro de 2016). Obtido de SapoTek:
http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html
Oliveira, P. M. (16 de Novembro de 2016). Quem vigia a Internet de
Todas as Coisas? Obtido de ExameInformatica:
http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas-
Vasconcelos, P. (3 de Novembro de 2016). O surfista e a onda: fraude
na internet. Obtido de Visão:
http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet
Por: Joana Batista
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